
O que eu senti quando fiz a primeira micropigmentação de mama em uma cliente.
A primeira vez que eu fiz a micropigmentação de uma cliente na mama foi uma emoção inexplicável. Até hoje eu me lembro daquele dia. Eu mal podia respirar e por dentro, o meu corpo tremia.
A responsabilidade em fazer um trabalho nas mamas é muito grande!
E logo na minha primeira experiência, eu peguei um processo complexo, em que teria de micropigmentar apenas uma das mamas, equilibrando portanto um lado com o outro.
Ao final, a cliente saiu extremamente feliz e grata. Mas eu não estava com essa mesma sensação. Eu me sentia frustrada. Eu não conseguia enxergar a realidade que achava que o resultado deveria ter apresentado. Hoje, com a experiência que tenho, eu sei que não é possível trazer essa realidade em todos os trabalhos, porque o procedimento está ligado a outros fatores, e igualar um lado com o outro pode exigir que a gente pinte mais a mama. Cada caso é realmente um caso.
Mas para a minha felicidade, quando essa minha cliente retornou, eu não podia acreditar que se tratava da mesma mama.
Ela é uma mulher de pele muito clara e ao final da sessão, a pele estava muito vermelha. Mas quando ela retornou, tudo era diferente e a realidade que eu queria ter enxergado no primeiro instante, estava lá.
A frustração deu lugar a muita emoção e, agora sim, a uma gratidão eterna.
Com carinho Priscila Iwama.